Diariamente, a Comunicação Social confronta-nos com imagens e relatos de um verdadeiro massacre movido pelo exército Israelita a estes dois países soberanos. Estas imagens, estes relatos, mais do que a nossa consternação devem merecer o nosso mais firme repúdio e a nossa mais dura condenação.
Desde o início desta ofensiva belicista, os bombardeamentos Israelitas, já causaram centenas de mortos civis, na sua maioria mulheres e crianças. Infelizmente, os gritos mudos daqueles que vivem e sofrem com o horror da guerra, parecem não ecoar no Ocidente, cujos governantes assistem com complacência a este brutal acto de guerra. O perigo eminente desta escalada belicista se alastrar a outros pontos do Médio Oriente, é motivo de apreensão pelo perigo que representa para a segurança e Paz de milhões de civis daquela região e pela consequente hegemonia militar de Israel na prossecução do seu famigerado plano do “Grande Médio Oriente”.
A imprevisibilidade das consequências de um conflito generalizado ao Médio Oriente é pois um motivo de preocupação daqueles que defendem a Paz Mundial e o respeito pelos Direitos Humanos.
O argumento evocado pelo governo Israelita (cujo poderio militar é completamente desproporcional ao dos seus oponentes) para justificar tão bárbaro ataque: “a retaliação”, esconde o propósito maior de Israel e que se resume à anexação dos territórios da Palestina do Sul e do Sul do Líbano.
É neste sentido, que a Câmara Municipal de Odivelas, reunida no dia 26 de Julho de 2006:
- Reafirma a sua solidariedade com o povo Palestiniano pela edificação de um Estado livre e soberano, bem como o povo Libanês na defesa do seu País.
- Condena a agressão militar de que estes dois povos estão a ser alvo por parte do exército Israelita e que representa uma violação clara do Direito Internacional e dos Direitos Humanos.
- Apela à intervenção da ONU no sentido de colocar fim aos bombardeamentos israelitas de forma a cessar o aumento do número de vítimas inocentes neste conflito.
- Em nome da defesa dos Direitos Humanos e do Direito Internacional, exige o fim dos confrontos bélicos entre todos os países livres e soberanos no Médio Oriente.
Os vereadores da CDU
Esta Moção foi incompreensivelmente rejeitada pela maioria PS e PSD na Câmara.