Parque dos Pedernais- 26/06/2008

DECLARAÇÃO POLÍTICA DOS VEREADORES DA CDU

Parque dos Pedernais



Desde Abril passado que procuro
respostas da Câmara Municipal sobre diversas situações. Inclusive questionei o
Executivo Municipal nas duas últimas assembleias e não obtive qualquer
informação. Por seu intermédio, Sr. Presidente, pretendo obter hoje e aqui
esclarecimentos cabais sobre os assuntos que passo a enunciar:

1. Parque dos Pedernais – o que se passa
com o seu projecto, e o porquê de tanta demora na sua aprovação, pois foi
enviado à Câmara em Fevereiro passado e até agora nada se sabe, e isto após
várias tentativas.

2. Ainda sobre as obras relacionadas com
os efeitos das enxurradas de Fevereiro.

Na Ponte da Bica e
perante a derrocada de um muro ao pé da linha de água, o Engenheiro do INAG
considerou preocupante a situação e foi bem claro quando afirmou que era
urgente colocar alguma protecção provisória e posterior construção de um
gabião. Nem protecção provisória nem gabião e já lá vão 4 meses e a situação de
insegurança agrava-se.

Os moradores do prédio em
cujas traseiras se assiste ao aluimento de terra e pedras, na Rua João Villaret
continuam a temer pela sua segurança. Quando é que vai ser colocada uma rede
que permita diminuir os efeitos dos constantes aluimentos?

O muro da Rua Torcato
Jorge continua sem qualquer intervenção, embora sinalizado pela Protecção
Civil.

Mas de que serve
sinalizar estas situações se, para além da colocação das baias nada acontece?

Sinalizadas pela
Protecção Civil estão várias outras situações em que está em risco a
integridade física das pessoas – Rua Borges de Freitas, zona do parque dos
Moinhos, e outras.

Para tudo isto procurei
resposta da Câmara através da marcação de reuniões com o Vereador responsável.

Foram sempre adiadas e a
última data foi desmarcada dado que – e cito o Sr. Vereador Sérgio Paiva
“continuo sem resposta para as suas reivindicações do costume”

“Quando tiver, a reunião
será marcada”

Paciência precisa-se!

Perante este quadro e
perante a constante alegação que “não há dinheiro” e tratando-se de casos
evidentes de risco para as populações faz sentido deixar mais uma pergunta –
será que esta Câmara quer fazer aforro com a segurança dos cidadãos?

Se houver alguma tragédia
azar de quem passou no local errado à hora errada.

Mas após algum acidente –
que não se deseja – aparecerão logo as soluções.

Então, se havia meios,
porque não se actuou antes?

Há prioridades, já
sabemos!

Odivelas, 26 de Junho de 2008