Relativamente ao Bairro de S. Jorge, a Câmara fica responsável pelo que vier a acontecer, pois licenciou uma urbanização e agora não a fiscaliza. O que acontece põe em risco a segurança de todos, peões e automobilistas.
O Bairro de S. Jorge tornou-se “terra de ninguém”, sucedem-se os atropelos à segurança dos cidadãos – buracos que mais parecem crateras, consequência de valas que são abertas e não são convenientemente tapadas, apenas colocam areão, que é facilmente levado pela água das chuvas. No tempo seco, causam enormes nuvens de poeira que afectam a saúde e a qualidade de vida de quem lá reside.
Há também indícios de alegadas incongruências na rede de saneamento, que devolvem às habitações os maus cheiros provenientes da circulação do esgoto.
Aproveito para perguntar se a Obriverca ainda existe, pois consta que faliu e na verdade não se vê lá no bairro ninguém a trabalhar, o que prolonga o estaleiro indefinidamente.
É legítimo a exigência da população que a carreira da Rodoviária volte a passar junto à Escola Eça de Queirós, com a paragem e colocação do respectivo abrigo. O Bairro de S. Jorge era uma bairro com infra-estruturas consolidadas e agora estão danificadas, causando mau estar à população.
Sobre a USF – que não substitui o Centro de Saúde pelo qual tanto lutámos – é de referir que o episódio das infiltrações não resulta de um qualquer algeroz entupido e suscita uma intervenção bem mais complexa e urgente.
Cada dia que passa, é mais necessária uma carreira de transportes públicos que ligue a Ramada de Baixo ao resto da Freguesia, facilitando assim a deslocação de utentes à USF e dos alunos às respectivas escolas.
Sobre o tapamento de buracos, ainda quase só passou um trimestre e já se nota que não foi por acaso que há mais de vinte anos as Câmaras vinham delegando esta tarefa nas Juntas de Freguesia. Agora já vejo colocar areão nos buracos em vez de asfalto e respectiva cola. Daí a uma hora volta a estar tudo na mesma! E o mesmo buraco necessita ser tapado várias vezes ao ano, em consequência de compactações deficientes em zonas de tráfego intenso.
Contínuo a desconhecer o que a Câmara projecta fazer para defender algum património que ainda possa ser protegido no Castro da Amoreira.
Sobre as verbas em dívida à Junta da Ramada, esteve previsto para Fevereiro passado o pagamento de uma parte. Já estamos a 14 de Março e ainda nada foi recebido.
Odivelas, 14 de Março de 2011
Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Odivelas
O Presidente da Junta de Freguesia da Ramada Francisco Bartolomeu
1ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Odivelas
