01.03.2007
Por intermédio do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia, solicito alguns esclarecimentos à Sr.ª Presidente da Câmara
Na página 30, num conjunto de itens, é referido o Estudo e Análise no Âmbito do Plano de Caneças.
Mas que Plano? É que eu não conheço nenhum Plano e, no mínimo, seria justo que fosse do conhecimento do Presidente da Junta.
Também é referido o Acompanhamento e Visitas, a projectos e execução dos arranjos exteriores, na Quinta das Flores, Quinta das Piçarras, etc.
Tudo bem! Mas para que não se venham a repetir erros do passado, nomeadamente nos arranjos exteriores, reivindico, na defesa do interesse público, ter o conhecimento destas situações desde o início.
É o caso das vistorias. Então não é que agora o correio da Câmara, no que respeita á marcação de vistorias, chega atrasado a Caneças, cerca de oito dias após a data da realização da vistoria? Há aqui qualquer coisa que está mal!
Neste documento é referido ainda um conjunto de projectos para Caneças, nomeadamente:
– Estudo de Requalificação do Espaço Público.
– Caracterização do Núcleo Antigo.
– Projecto do Jardim da Água no Parque Central.
– Projecto de Reforço da Iluminação Pública na zona do terminal da Rodoviária.
É caso para dizer que Caneças em matéria de projectos não está muito mal, o problema são as obras que não se vêem!
Na página 58, é referido o propósito de adquirir a Fonte dos Passarinhos. Ora bem! É urgente resolver esta situação enquanto os proprietários estão vivos. A sua idade avançada não permite muitas tolerâncias. Quando um deles morrer, com a entrada de outros herdeiros, não será certamente tão fácil resolver esta situação.
Já agora que estamos a falar de fontes, pergunto qual a situação da Fonte das Piçarras que continua entre taipais? Qualquer dia andamos todos a lamentar perdas irrecuperáveis no nosso património cultural.
No que respeita à Divisão Veterinária, é referida a apanha de animais. Eu pergunto onde? Em Caneças não se tem notado mesmo nada. Antes pelo contrário, a praga dos animais errantes ou abandonados, é crescente á vista da população.
Será que não há pessoal para prestar este serviço ou não há canil para os alojar?
O certo é que qualquer coisa tem que ser feita. Esta situação é grave e chega por várias vezes a atentar contra a integridade física de quem passa por perto, nomeadamente, as crianças das escolas. É um problema que carece de uma solução urgente.
1.3.2007
Armindo Pires Fernandes
Presidente da Junta de Freguesia de Caneças
Odivelas, 1 de Março de 2007