Na sequência da promulgação do
decreto-lei de execução orçamental 72-A/2010, de 18 de Junho, o Sector
Intelectual de Lisboa do PCP vem por este meio manifestar o seu repúdio e
total discordância perante o corte de 10% de todos os apoios para as
estruturas de criação artística independentes em Portugal por parte do Ministério da Cultura. A cultura, que tem sido alvo de cortes
sucessivos pelos governos PS e
PSD, é condição essencial para a construção de uma democracia plena. Os
novos cortes agora anunciados vêm desvalorizar ainda mais a função
social dos criadores e dos trabalhadores da área cultural e das suas estruturas, agravando drasticamente as suas condições de trabalho e
estabilidade profissional. É necessário e urgente romper com esta política de desresponsabilização e
asfixia financeira, de esvaziamento e secundarização da cultura e dos
seus trabalhadores.
No dia 12 de Julho, segunda-feira, o grupo parlamentar do PCP promove
uma audição pública para discussão destas medidas, às 17h, na Sociedade
de Instrução Guilherme Cossoul (Av. D. Carlos I, n.º 61, 1º – Lisboa).
O Sector Intelectual de Lisboa do PCP