Na intervenção que encerrou a Festa da Fraternidade, promovida em Queluz pelo PCP, Bernardino Soares sublinhou que o caminho é o da luta dos
trabalhadores e das populações – Luta pela alternativa de que o País
precisa e que tem no PCP o seu mais firme defensor – e que o Partido
estará como esteve sempre na primeira linha da luta contra as
injustiças, pelos direitos e por melhores salários, contra o rumo de
declínio nacional a que a política de direita nos conduz.
PCP realiza Festa da Fraternidade em Queluz
As três Organizações de Freguesia da Cidade de Queluz do PCP promoveram no Jardim Conde Almeida Araújo, em Queluz, a Festa da Fraternidade.
Militantes comunistas do Monte-Abraão, Massamá e Queluz garantiram, com grande voluntarismo e determinação, a realização de uma iniciativa político-cultural de contornos inéditos no concelho de Sintra, demonstrando que nenhum outro partido, senão o PCP e o seu grande colectivo militante, é capaz de responder com energia e generosidade aos desafios colocados, e que esta é uma força indispensável na superação do difícil momento que o País atravessa.
Pela Festa da Fraternidade promovida pelo PCP, passaram, entre as 16h e as 22h, mais de sete centenas de pessoas. Só este facto é já digno de destaque, sobretudo tratando-se de uma acção levada a cabo numa cidade em que as populações tanto carecem de iniciativas culturais de caris popular.
Na Festa da Fraternidade, para além das bancas do PCP e da Festa do Avante!, os visitantes puderam encontrar artesanato, comes e bebes a preços populares, ou divertir-se a «deitar abaixo a política de direita» e os seus executantes, PS e PSD, jogando um tradicional jogo das feiras.
Pelo palco passaram três bandas rock – Robot Dealer, C4 e Auream – dos concelhos de Sintra, Setúbal e Amadora, e o grupo coral alentejano «Os Populares do Cacém». O encerramento ficou a cargo de um artista da casa, Baião, que brindou os presentes com um espectáculo de música tradicional portuguesa em ambiente de arraial popular.
No comício da Festa da Fraternidade, Helena Freitas, em nome das três organizações de freguesia da Cidade de Queluz, sublinhou a importância de se recuperar uma iniciativa que, até meados dos anos 80, foi realizada pelo PCP naquele mesmo espaço; destacou o reforço do Partido, da sua intervenção e afirmação entre as massas trabalhadores e as populações, como a grande prioridade de trabalho – de que a Festa da Fraternidade é apenas um exemplo -; e lembrou que as lutas levadas a cabo pelo PCP em defesa dos interesses das populações de Monte-Abraão, Massamá e Queluz não vão abrandar.
Já o membro do Secretariado do Concelho de Sintra do PCP e assessor do vereador da CDU Baptista Alves na CM de Sintra, Pedro Ventura, lembrou que o PCP é não apenas a força política mais consequente na defesa das populações e dos trabalhadores, mas a que tem concretizado um trabalho que não teme comparações.
Bernardino Soares, da Comissão Política do PCP e deputado na Assembleia da República, encerrou o comício denunciando a política do Governo/PS, apoiada pelo PSD, ao serviço do grande capital e da acumulação de lucros.
Com ou sem crise ganham sempre os mesmo de sempre. Se seguissem as propostas apresentadas pelo PCP combateriam o défice indo buscar dinheiro a quem verdadeiramente o tem, referiu. Mas o objectivo não é esse – aludiu – o objectivo é aumentar a exploração sobre os trabalhadores e beneficiar os que mais têm e mais podem, castigando sempre e sempre os mesmo. Os aumentos dos impostos e dos bens e serviços essenciais são exemplos reveladores disso mesmo.
O caminho, frisou, é o da luta dos trabalhadores e das populações. Luta pela alternativa de que o País precisa e que tem no PCP o seu mais firme defensor. Por isso o Partido estará como esteve sempre na primeira linha da luta contra as injustiças, pelos direitos e por melhores salários, contra o rumo de declínio nacional a que a política de direita nos conduz.
Está e estará na primeira linha das lutas dos trabalhadores, a começar pela acção nacional de protesto convocada para o próximo dia 8 de Julho pela CGTP em todo o País.
