Muitas vezes pretende fazer-se crer que a precariedade é uma condição inerente aos trabalhadores da Cultura, pintando-se uma imagem destes profissionais enquanto boémios, vivendo romanticamente em águas furtadas, pouco mais necessitando do que poesia e música para alimentar as barrigas.
Evidentemente, assim não é e não se pode considerar aceitável que o fenómeno da precariedade seja caracterizador de todo o trabalho na Cultura, confundindo-se os verdadeiros trabalhadores independentes com os falsos recibos verdes.