É necessário um plano para evitar a destruição e garantir o futuro da TAP. Um plano que passa no imediato pelo respeito integral dos direitos dos trabalhadores, assegurando os seus salários, sem despedimentos, preparando o caminho para que, assim que o transporte aéreo regresse à normalidade, a TAP possa dar resposta às necessidades do País.
A TAP precisa de meios para conseguir suportar vários meses sem as receitas decorrentes da sua operação e cumprindo o essencial dos compromissos a que está obrigada. Meios que poderão representar largas centenas de milhões de euros, mas que serão sempre inferiores aos custos da sua destruição. O Estado português deve assumir a responsabilidade no imediato pela gestão pública da empresa. Exigindo da União Europeia que cheguem à TAP os apoios já anunciados para o sector da aviação civil. Travando a entrega da empresa ao grande capital estrangeiro e transformando os recursos públicos – nacionais ou de fundos comunitários – que sejam necessários mobilizar para salvar a companhia, em capital social da empresa.
Por tudo isto, o PCP questionou, entre outras coisas, como vai o Governo travar o recurso ao anunciado lay-off na TAP.