Francisco Lopes com Comissões de Trabalhadores dos Transportes

flopes_metro.jpgPromovido pela Comissão de Apoio no Sector dos Transportes de Lisboa, realizou-se no dia 14 uma reunião entre Francisco Lopes e Comissões de Trabalhadores do Sector subordinada ao tema “O Presidente da República, a Constituição da República e o controlo de gestão no Sector Empresarial do Estado”.

Promovido pela Comissão de Apoio no Sector dos Transportes de Lisboa, realizou-se hoje uma reunião entre Francisco Lopes e Comissões de Trabalhadores do Sector subordinada ao tema “O Presidente da República, a Constituição da República e o controlo de gestão no Sector Empresarial do Estado”.

Do conjunto das intervenções realizadas, com contributos concretos sobre a realidade de empresas como o Metro, a Carris, a CP, a EMEF, a TAP, a Transtejo e a Soflusa, ficou bem ilustrada a crescente diminuição dos poderes e mecanismos de controlo de gestão, mas mais grave ainda, a sistemática violação dos direitos ainda consagrados na lei. Um quadro particularmente grave pelo facto de ó patrão violador sistemático da lei ser, neste caso, o próprio Estado. Num sector onde as orientações políticas e estratégicas são hoje resultado de imposições do grande capital europeu, que determinou a sua privatização, a redução da oferta e o aumento dos preços, e  a intensificação da exploração dos trabalhadores, a limitação do controlo de gestão pelos trabalhadores faz parte do ataque à própria soberania nacional.

Francisco Lopes sublinhou na sua intervenção o carácter estratégico do Sector Empresarial do Estado, alavanca do desenvolvimento económico soberano do nosso país, que hoje importa defender face à ofensiva privatizadora em curso. E sublinhou que importa também afirmar as características centrais desse Sector Empresarial do Estado, que deve ser democrático e subordinado ao serviço público, e onde o mais amplo controlo de gestão assume um papel que deve ser valorizado e reforçado.

Antecedendo esta reunião, Francisco Lopes realizou uma visita à Sede do Metropolitano de Lisboa, tendo contactado com a Administração e os trabalhadores deste local de trabalho, transmitindo a firme convicção da candidatura da possibilidade e necessidade da salvaguarda e valorização dos direitos dos trabalhadores da empresa, hoje brutalmente atacados pelas medidas decididas no quadro do Orçamento de Estado, e valorizando o contributo que o Metropolitano dá – e deve continuar a dar – como empresa pública ao serviço da população e do país.