COMUNICADO
Célula do Partido Comunista Português no Metropolitano de Lisboa – Maio/ 2007
30 de Maio – Todos juntos na Greve Geral
Trabalhadores do Metropolitano
CG e o Governo PS pretende pôr em causa o nosso AE, em sua defesa realizámos dez greves com elevados índices de adesão, mostrando bem a nossa força e razão. Recentemente veio o CG, a mando do Governo, impor, por acto de gestão, o aumento de 1,5% para os nossos salários. Enquanto isso, para os principais bancos e empresas (EDP, PT, Galp e Sonae) os lucros são escandalosos: mais de 5,3 mil milhões de euros!
A política de direita do Governo PS, em concluiu com o PSD e CDS-PP e o apoio do PR, contra os direitos dos trabalhadores, a contratação colectiva, o sistema de Saúde, de Educação e Segurança Social, aumenta dia-a-dia o custo de vida, agravando as dificuldades para quem trabalha, ou vive das baixas pensões, aumentando ainda mais os níveis de pobreza e exclusão social, agravando sem limites as condições de vida dos trabalhadores e do povo. Em defesa dos postos de trabalho, dos direitos conquistados por nós e consagrados no AE, por uma nova política, outro rumo para o País, os comunistas do Metro dizem: temos razões bastantes para aderir em massa à GREVE GERAL DE 30 DE MAIO e, com a sua realização, estaremos em melhores condições para derrotar a política direita que, no Metro como em muitas outras empresas e sectores e no País em geral, é responsável pela degradação dos salários e das nossas condições de trabalho e de vida.
CONTRA ISTO VAMOS LUTAR,
VAMOS ADERIR
À GREVE GERAL!
O Governo ainda não está satisfeito com as alterações feitas à legislação laboral, pretende por isso vir a introduzir a chamada “flexisegurança”, que mais não é do que:
– Liberalizar os despedimentos sem justa causa, aumentando ainda mais a precariedade e o desemprego;
– Alterar as regras da organização do tempo de trabalho, ficando o trabalhador ao dispor do patronato e gestores; sem qualquer possibilidade de recusa, aumentando a seu belo prazer a jornada de trabalho e com isto o não pagamento de trabalho extraordinário;
– Aumentar a polivalência funcional, ou seja concentrar mais funções num trabalhador e consequentemente poder reduzir postos de trabalho e despedir os trabalhadores e aumentar as cargas e ritmos de trabalho.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa lutam por trabalho certo e com direitos, pela passagem a efectivos dos contratados, por melhores salários, por melhores condições de trabalho e de vida, contra a entrega de serviços da empresa a privados, por um transporte público de qualidade ao serviço dos utentes e da população.
POR UMA NOVA POLÍTICA!