PCP continua a exigir intervenção do Governo nos ataques ao Porto de Lisboa

O PCP confrontou o Governo com a continuidade do ataque ao Porto de Lisboa e aos seus estivadores. Desta vez sobre a formação que decorreu no processo de contratação dos recentes trabalhadores que o patronato procura que substituam os estivadores da A-ETPL, que, para além de não ter sido ministrada pelas Empresas de Formação que normalmente o fazem, foi uma “apressada formação”, insuficiente para a aquisição das competências necessárias, nomeadamente para acautelar o risco de acidentes. Já decorreram neste contexto, nos últimos dias, designadamente na empresa Liscont, várias situações anómalas e mesmo acidentes.

 
 

O PCP confrontou ainda o Governo sobre a situação da descarga de navios de sucata, que teriam como destino a Siderurgia Nacional e que são normalmente descarregados no terminal portuário na Zona Industrial da Quimiparque, no Barreiro, estarem a ser realizadas no terminal TMPB, localizado na parte Oriental de Lisboa, mais precisamente na zona do Poço do Bispo, com todos os impactos no ambiente e na saúde pública que daí advêm. Tudo porque o afastamento feito aos trabalhadores da A-ETPL levou a que a ATLANPORT deixasse de ter condições de realizar estas funções no Barreiro. Quanto à dramática situação de muitos estivadores do Porto de Lisboa, o Governo continua sem nada fazer no sentido da sua defesa.