O Sector do Táxi promoveu um jantar com os candidatos da Coligação Democrática Unitária (CDU), João Ferreira e Catarina Cardoso, no restaurante da Garagem Autocoope, em Lisboa, no dia de 22 de janeiro último.
Este encontro decorreu no âmbito da pré-campanha para as Eleições Legislativas 2024, a realizar em 10 de março próximo, e juntou cerca de 60 participantes, que debateram sobre os assuntos ligados ao Táxi, no esteio do lema para a campanha eleitoral “Mais CDU, vida melhor”.
Participaram neste evento muitos sócios e ex. sócios da Autocoope, nomeadamente alguns dos mais antigos e fundadores da Cooperativa, que discutiram os problemas do Sector com os candidatos, tendo bem presente que “a única força política que esteve sempre ao lado do Táxi foi a CDU”. A Federação Portuguesa do Táxi, de que a Autocoope é sócia, também esteve representada por António Marques, membro da Direção.
A CDU tem acompanhado ativamente todas as lutas do Táxi ao longo dos últimos anos, nomeadamente as manifestações públicas de contestação à entrada das plataformas digitais de transporte de passageiros em Portugal, hoje conhecidas como TVDE.
Para a CDU, como destacou João Ferreira, “o Sector do Táxi é muito importante para a economia nacional, bem como o seu trabalho e a sua luta pela renovação sustentável do Táxi”.
O candidato salientou que “a CDU está preocupada com a conciliação das condições laborais com a vida familiar dos profissionais e empresários do Sector, uma vez que, para conseguir um rendimento digno e uma vida melhor, cada vez é mais necessário trabalhar mais horas”.
João Ferreira afirmou ainda que “o Táxi, como transporte público, deve integrar a rede de transportes através do sistema de bilhética”, e que “as multinacionais não devem enriquecer à custa do nosso trabalho”, aludindo às empresas das plataformas digitais de transporte em atividade no nosso País, que pagam os seus impostos no estrangeiro. Salientou ainda que “o PCP e a CDU sempre defenderam a luta dos trabalhadores, do transporte público, e sempre apresentaram propostas na defesa dos seus direitos e para a revogação da lei dos TVDE”.
Os candidatos realçaram que “a CDU é a voz dos que estão indignados porque têm uma vida pior, enquanto vêem os grupos económicos e as multinacionais a acumular lucros, e o poder económico a dominar o poder político, alimentando a corrupção” e de “todos os que percebem a falta que fazem as propostas, as causas e o projeto transformador da CDU”.
De acordo com o programa eleitoral definido pela Coligação, “a nossa solução é um Governo com uma política patriótica e de esquerda, o que exige que a CDU tenha mais força, mais votos, mais deputados”, salientando-se que “a CDU não procura nem cargos nem o poder pelo poder, mas sim soluções para a vida do País e das pessoas”.
No final do encontro com o Sector do Táxi, ficou bem marcada a constatação de que “a CDU chegará onde os trabalhadores e o povo quiserem que chegue” e que “as propostas da CDU fazem muita falta à vida do País e ao sector do Táxi”.