O PCP marcou presença na luta dos trabalhadores do grupo EDP, dos contact centers e lojas da EDP. Para além das reivindicações comuns de aumento dos salários, condições de trabalho, fizeram-se ouvir os problemas que os trabalhadores mais sentem.
O grupo EDP anunciou 1170 milhões de euros de lucros no de 2022. É inadmissível o aumento salarial de 5%, fazendo com que os trabalhadores continuem a perder poder de compra face aos aumentos dos preços, a diferença de condições entre trabalhadores mais velhos e mais novos, o novo sistema de avaliação que a administração impôs. É inadmissível que a EDP mantenha milhares de trabalhadores subcontratados, fora do acordo de empresa, a ganhar o salário mínimo nacional, quando estes prestam serviços fundamentais e ocupam postos de trabalho permanentes.
Os trabalhadores mostraram à EDP que não os conseguem dividir e que a união e luta são para continuar!
Através do deputado à Assembleia da República, Duarte Alves, o PCP expressou solidariedade com a luta destes trabalhadores, garantindo que podem continuar a contar com o PCP pelo aumento dos salários, no combate à subcontratação e à precariedade. Por todo o país a adesão à greve foi enorme, com serviços a meio gás, dezenas e dezenas de lojas encerradas e com uma forte adesão nos vários contact centers.