“A publicação pelo pequeno grupo dos «comunistas de esquerda» da sua revista Kommunist (n.° 1, 20 de Abril de 1918) e das suas «teses», dá uma excelente confirmação do que eu disse na brochura sobre as tarefas imediatas do Poder Soviético. Seria impossível desejar uma confirmação mais evidente – na literatura política – de toda a ingenuidade da defesa do desleixo pequeno-burguês, que se esconde por vezes sob palavras de ordem «de esquerda». É útil e necessário determo-nos nos raciocínios dos «comunistas de esquerda», porque são característicos do momento que vivemos; explicam com invulgar clareza, do lado negativo, o «âmago» deste momento; são instrutivos, pois diante de nós temos os melhores dos homens que não compreenderam o momento e que tanto pelos seus conhecimentos como pela sua fidelidade estão muito acima dos vulgares representantes do mesmo erro, a saber: os socialistas-revolucionários de esquerda. “