1914, Sobre o direito das Nações à Autodeterminação

«O parágrafo nove do programa dos marxistas da Rússia, que fala sobre o direito das nações à autodeterminação, provocou nos últimos tempos (como já indicámos na Prosvechtchénie)1 toda uma campanha dos oportunistas. Tanto o liquidacionista russo Semkóvski, no jornal liquidacionista de Petersburgo, como o bundista Líbman e o nacional-social ucraniano Iurkévitch se lançaram nos seus órgãos contra este parágrafo, tratando-o num tom do maior desprezo. Não há dúvida de que esta «invasão das doze tribos» do oportunismo contra o nosso programa marxista está em estreita relação com as actuais vacilações nacionalistas em geral. Por isso um exame detalhado da questão levantada parece-nos oportuno. Assinalemos apenas que nenhum dos oportunistas citados apresentou um único argumento próprio: todos eles apenas repetem o que foi dito por Rosa Luxemburg no seu extenso artigo polaco de 1908-1909: A Questão Nacional e a Autonomia. Na nossa exposição serão os «originais» argumentos desta autora que tomaremos em consideração com maior frequência.»

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