1 Outubro – DORL saúda trabalhadores em luta

O Executivo da Direcção da Organização Regional de Lisboa (DORL) do PCP saúda as largas dezenas de milhar de trabalhadores do distrito que aderiram à jornada de luta convocada pela CGTP-IN contra as alterações ao Código do Trabalho, promovidas pelo Governo PS, e pela exigência de melhores salários e combate à precariedade laboral. Os trabalhadores demonstraram de forma clara, corajosa e firme que estão na luta pelos seus direitos e em defesa dos verdadeiros interesses do país.

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Nota de Imprensa
Aos Órgãos de Comunicação Social

Sobre a Jornada de Luta de 1 de Outubro convocada pela CGTP-IN

O Executivo da Direcção da Organização Regional de Lisboa (DORL) do PCP saúda as largas dezenas de milhar de trabalhadores do distrito que aderiram à jornada de luta convocada pela CGTP-IN contra as alterações ao Código do Trabalho, promovidas pelo Governo PS, e pela exigência de melhores salários e combate à precariedade laboral. Os trabalhadores demonstraram de forma clara, corajosa e firme que estão na luta pelos seus direitos e em defesa dos verdadeiros interesses do país.

A forte adesão à jornada de luta teve efeitos visíveis por todo o distrito. Milhares de trabalhadores em greve paralisaram, entre outras, empresas como a Cerâmica Abrigada, as vidreiras Sekurit e Glass, a alimentar Centralcer e a metalúrgica Impormol. A circulação ferroviária foi seriamente afectada, centenas de serviços da administração Local e Central estiveram encerrados ou em serviços mínimos ou reduzidos e em muitas outras empresas os trabalhadores expressaram o seu envolvimento na jornada de luta através da paralisações de algumas horas e plenários com concentração à porta das empresas.

O Executivo da DORL do PCP destaca as greves de 48 horas e respectivas concentrações que os enfermeiros e os trabalhadores dos CTT levaram a cabo. Salienta ainda, os desfiles realizados na tarde de dia 1 nas ruas do Cacém e de Sacavém que, envolvendo centenas de trabalhadores, contribuíram para dar maior visibilidade à jornada de luta nestas localidades.

O executivo da DORL do PCP chama a atenção para a continuada arbitrariedade patronal, com a anuência do Governo e em alguns casos com a complacência da polícia, que em diversas situações restringe o direito à greve e a legitima acção dos piquetes de greve. Tal comportamento, além de constituir uma clara inconstitucionalidade, chega mesmo a colocar em risco a segurança de pessoas e bens como aconteceu no Centro de Controlo Operacional da Refer em Braço de Prata.

A DORL do PCP apela aos trabalhadores do distrito para que prossigam a sua luta no interior de cada empresa e local de trabalho em defesa dos seus interesses de classe, nomeadamente por melhores salários, pelo direito à contratação colectiva, pelo trabalho efectivo e contra a repressão patronal e pela ruptura com a política de direita do Governo PS.

Só a luta colocará no poder um Governo verdadeiramente ao serviço dos trabalhadores e do povo. Os trabalhadores podem continuar a contar com o PCP na primeira linha desta dura, mas determinante luta.

O Executivo da DORL do PCP
2 de Outubro de 2008