Rita Rato, deputada do PCP, fez uma intervenção na Assembleia da República, sobre a degradação das condições materiais da Escola Básica 2/3 de Freiria, Torres Vedras, que colocam em risco a segurança dos membros da comunidade educativa. Segundo a deputada comunista, “A cobertura dos pavilhões e tem materiais de fibrocimento (com propriedades cancerígenas) o que pode ter consequências negativas na saúde pública.
A Escola não tem obviamente no seu orçamento privativo verbas suficientes para uma obra desta envergadura, pelo que é urgente definir esta Escola como uma das prioritárias no âmbito das intervenções a realizar. Ao longo dos últimos anos, e particularmente nos últimos quatro anos do Governo PSD/CDS, a Escola Pública foi sujeita a um profundo desinvestimento com reflexo negativo nas suas condições de funcionamento. Hoje a gravidade desta situação exige a realização de obras que garantam condições adequadas a toda a comunidade escolar.” Nesse sentido, foi exigida resposta a duas questões. Se reconhecia o Governos a necessidade de realização de obras na Escola e para quando estava prevista uma intervenção neste espaço de ensino. O Ministro da Educação remeteu para o Acordo de Colaboração entre o Estado e o Município de Torres Vedras, onde foram definidas condições de transferência para o Município de atribuições para o desenvolvimento do projeto de investimento na Escola. Uma verba de 200 mil euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, num investimento total de 235 mil euros, respeitará a uma primeira fase de intervenção, ficando já projectado as fases de investimento posteriores. Desta forma, a insistência dos elementos do PCP na Assembleia Municipal de Torres Vedras e na Assembleia da República, criou as condições necessárias para que os problemas comecem a ser ultrapassados.