PCP sobre a situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Sintra

O PCP de Sintra expressou a sua
preocupação acerca da grave situação vivida pela Santa Casa da Misericórdia, e
pelos seus trabalhadores, muitos deles em situação laboral debilitada
devido aos constantes atrasos no pagamento dos seus salários e à
situação de incógnita no que concerne ao seu futuro.


Acerca da informação hoje vinda a público sobre a situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Sintra.

O Partido Comunista Português não pode deixar de expressar a sua preocupação acerca da grave situação vivida por aquela instituição, e pelos seus trabalhadores, muitos deles em situação laboral debilitada devido aos constantes atrasos no pagamento dos seus salários e à situação de incógnita no que concerne ao seu futuro.

Ao longo dos últimos meses assistimos ao desenvolver de uma série de acções por parte da Misericórdia, que resultaram no despedimento de inúmeros trabalhadores nos mais diversos serviços.

Sendo certo que o valor do passivo hoje tornado público é bastante elevado a Santa Casa da Misericórdia de Sintra, na figura do seu Provedor João Lacerda Tavares, também Vereador na Câmara Municipal de Sintra, deveria assumir publicamente os consecutivos atrasos no pagamento dos salários aos trabalhadores ainda em funções e as indemnizações devidas por lei aos trabalhadores despedidos.

Mais ainda deveria o Provedor esclarecer que apesar de apenas ocupar este cargo desde Janeiro de 2007, é coadjuvado nas suas responsabilidades por uma Mesa e Assembleia compostas por outros membros em funções à já vários anos. O esforço agora desenvolvido para sanear as contas da instituição deveria ter começado muito antes.

A Santa Casa da Misericórdia de Sintra foi durante muitos anos uma das maiores Misericórdias do País, o que aconteceu ao seu vastíssimo património?

O PCP expressa a sua solidariedade para com os trabalhadores daquela instituição, que em silêncio continuam à espera de melhores dias e reitera que os seus direitos não podem ser esquecidos ou passados para segundo plano numa tentativa de branqueamento de responsabilidades.