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Visita dos candidatos municipais da CDU à Misericórdia de Oeiras

Amílcar Campos e Daniel Branco em diálogo com Maria José Sousa, membro da Mesa Administrativa da Misericórdia de Oeiras, durante a visita à instituição e momentos antes de serem recebidos pela respectiva provedora.

A delegação da CDU foi recebida pela Provedora Eduarda Matos Godinho (na foto) e por Maria José Assis de Sousa (membro da Mesa Administrativa). A CDU tomou boa nota do que foi ouvindo… A Provedora foi descrevendo a evolução histórica da instituição, a actividade desenvolvida nos diferentes domínios da sua Missão: os Centros de Acolhimento dos sem-abrigo; a rede de Cresces e Jardins de Infância; os Centros de Dia, de Convivo e o Apoio Domiciliário à 3ª idade. Neste domínio, comentou-se a evolução operada nos comportamento dos idosos (cada vez estão menos, aparecem praticamente para as refeições…) e o insucesso de projectos realizados por alguns grupos económicos que investiram em residências para “seniores” sem cuidarem de adequar essa oferta à cultura e hábitos sociais dos idosos.

Mas foi a descrição do Hospital o que mais surpreendeu: para além das valências oferecidas, não tinham os candidatos da CDU a percepção da capacidade de internamento: 40 camas. Outra surpresa, a dimensão: A Misericórdia de Oeiras é uma das maiores entidades empregadoras do concelho: cerca de 400 trabalhadores. Mas a reunião não se limitou à apreciação da actividade e dimensão da instituição, os candidatos CDU entendendo que as IPSS,pela vocação e por estarem no terreno, possuem uma percepção real de como evoluem as situações de carência e de empobrecimento, interrogámos sobre a questão. A dimensão do problema só começou a ser relevante a partir de meados do ano passado, mas tem vindo a agravar-se significativamente, e foi dado o exemplo de Carnaxide, zona considerada como de predomínio de salários médios elevados, e onde se verificam dificuldade impensáveis: “As crianças de Carnaxide não vão este ano poder ir à praia, não conseguimos lotar o autocarro com o número necessário. As pessoas, não têm 50 euros…”