ENCONTRO DE ELEITOS ACTIVISTAS E SIMPATIZANTES DA CDU no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-A-Velha

No sábado passado, durante quatro horas, eleitos da CDU, activistas e simpatizantes da “Coligação Democrática” reuniram-se em “Encontro” para balanço e perspectivar trabalho, tomando como referência e reafirmando os compromissos assumidos perante o seu eleitorado e os munícipes do Município de Oeiras.
A mesa que presidiu ao “Encontro” foi constituída por : Aníbal Guerreiro – o 4º a contar da esquerda, na imagem – responsável pela Coordenadora da CDU Oeiras, eleito na Assembleia Municipal e membro da DORL do PCP, orientou os trabalhos; à sua esquerda o vereador Daniel Branco e Nuno Boavida, vereador suplente. Há direita: Gonçalo Tomé, membro do Comité Central do PCP e responsável pelo Sector das Autarquias do Distrito de Lisboa; Carlos Coutinho, líder da bancada CDU, na Assembleia Municipal; Isabel Vasconcelos, eleita na Assembleia de Freguesia de Porto Salvo.

Explicada foi a ausência de representantes do Partido Ecologista “Os Verdes”, que há mesma hora estavam mobilizados por uma outra iniciativa.

As intervenções iniciais couberam a Daniel Branco e a Carlos Coutinho tendo ambos tecido considerações sobre as divisões (e especulações) em torno das movimentações que se desenham já no sentido das próximas autárquicas. Depois esmiuçaram, complementando, os textos do “Boletim Presta Contas” e da importância que a informação da actividade dos eleitos tem só, não só para dar conta do trabalho realizado junto das populações, como também evidenciar uma forma de trabalho que torna, efectivamente, a CDU como uma força distinta. “Nesta sala, estamos menos do que esperávamos estar, mas tenham a certeza, ninguém mais neste município fez ou faz o que estamos fazendo”.

http://www.lisboa.pcp.pt/imag…/oeiras/…/04/Presta%20Contas.pdf

Foi depois a vez de, à medida que se foram inscrevendo, as freguesias passarem a ter voz. E foram passados em revista o trabalho realizado, a persistente auscultação das populações e o seu encaminhamento junto dos órgãos autárquicos, dando-se relevância a alguns, poucos mas assinaláveis, sucessos.
A fechar, Gonçalo Tomé, depois de trazer à memória de todos as vicissitudes e ataques ao Poder Local Democrático, salientou que a nova situação não significa que esta conquista de Abril não continue a ser atacada e desvirtuada quanto ao papel que desempenha nas condições de vida dos trabalhadores e das populações em geral. Salientaria que continua a ser uma exigência da luta, que a CDU se apresente com as suas próprias propostas.

“A CDU tem um projecto próprio! Tem um projecto próprio por tudo o que se disse aqui. Tem um projecto porque ele se tem de afirmar perante hesitações ou falta de clareza quanto ao modelo de projecto defendido por outras forças no que se refere à chamada “descentralização de competências” , modelo que mais não é do que um processo que pode conduzir a uma desresponsabilização do Governo pela garantia de direitos sociais fundamentais, como a educação, a saúde, a segurança social e a cultura.