Amílcar Campos e Daniel Branco

Daniel Branco, candidato CDU a Presidente da CM de Oeiras prosseguiu as visitas aos mercados municipais

… uma das conversas longas, com a proprietária de uma “venda” (que seria uma boa loja em qualquer lugar) e o candidato a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras ia registando: “estou aqui para não perder tudo”; “pedi para ser recebida pelo vereador do pelouro e, até hoje, nada…”; “o regulamento está desfasado desta realidade, e o preço das rendas são incomportáveis. Os preços e as condições, pois pedir à cabeça um ano de rendas é não perceber o que se está a passar”; “há um mundo de coisas que poderiam ser feitas para dinamizar o mercado… o Presidente da Junta já apareceu por aí… quando aparece não fala com ninguém, parece que leva o rei na barriga. Compreende-se que não tem poder… mas pelo menos podia alertar, sei lá…”; “hoje ainda nem abri a caixa”… Passavam das 10 da manhã…

No passado dia 15, outro mercado visitado. Os candidatos da CDU chegaram ao Mercado Municipal de Porto Salvo cerca das 9,30h. O aspecto era desolador. Durante a cerca de duas horas que por ali andaram, falando e anotando, terão sido dois ou três os fregueses que ali entraram… os muitos outros há muito que desistiram… e a CDU percebeu porquê… depois de falar com a “dona” da peixaria, com a de uma loja “groumet” e com uma outra de artigos e produtos para animais e pesca… o talho, há pouco fechado, tende a matar, de vez, este retalho tradicional, não será uma padaria, uma churrascaria que abre ao fim do dia e um café, que manterão o negócio de pé, como a CDU teve a oportunidade de confirmar…

… dois dias depois, no Mercado Municipal de Paço de Arcos, à mesma hora, o mesmo deserto de gente.

… a CDU ouviu as mesmas queixas, as mesmas incertezas, as mesmas inquietações a que se juntaram questões especificas relacionadas com a localização (estacionamento, proximidade do Pingo Doce…), mas colheram-se ideias e sugestões concretas: “porque não integrar no mercado outro tipo de retalho, com outro formato e até marca, sem oferecer concorrência com este tipo de mercado?
Há muito a fazer, coisas simples outras mais arrojadas, mas sobretudo que passe a haver vontade politica para resolver os problemas actuais…