Solidariedade
com os professores e educadores portugueses
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Considerando que 
 a área da Educação e Ensino atravessa hoje um
 momento difícil em resultado da introdução de
 políticas que afectam a escola pública, na linha de
 desresponsabilizar o estado das suas funções sociais e
 culturais, ao arrepio dos princípios e direitos consignados
 na Constituição Portuguesa;
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Considerando que 
 entre essas políticas erradas, foi visível a tentativa
 de denegrir, junto da população, a imagem da classe
 docente, ao introduzir mecanismos de divisão dos
 profissionais do ensino, atirando para cima dos professores e
 educadores responsabilidades que cabem ao Ministério da
 Educação, escondendo a causa essencial dos problemas
 existentes;
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Considerando que 
 a classe docente tem sabido responder às medidas de
 confrontação do Ministério da Educação,
 que confunde arrogantemente imposição com negociação,
 que prejudicam não só as actividades pedagógicas
 dos professores e educadores, mas também afectam as
 aprendizagens dos alunos, a autonomia e o funcionamento das escolas;
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Considerando 
 que a classe docente tem sabido assumir uma atitude cívica de
 defesa dos seus direitos e aspirações e, ao mesmo
 tempo, uma postura responsável de melhoria do seu desempenho
 profissional que corresponda às necessidades dos alunos e do
 País, o que só fortalece a democracia e cria condições
 para que haja uma melhoria da qualidade da Educação e
 Ensino, enquanto serviço público.
A
Assembleia Municipal de Odivelas, reunida em sessão plenária,
no dia 27 de Novembro de 2008, decide:
Manifestar
a sua solidariedade a todos os professores e educadores que numa onda
crescente de insatisfação e com uma amplitude que tem
que ser levada em conta pelo Ministério da Educação,
manifestaram a sua total discordância com as medidas que
atentam contra a escola Pública, com a realização
de duas grandes manifestações, a Marcha da Indignação,
no dia 8 de Março e a de 8 de Novembro de 2008, organizadas
pela Plataforma Sindical dos Professores.