Educação – Ramada – 14/02/2008

DECLARAÇÃO POLÍTICA DOS VEREADORES DA CDU

Educação – Ramada

No debate de ontem na Assembleia da
República registei entre outras afirmações do Senhor Primeiro-ministro que o
facto de encarregado de educação terem passado a noite de fim de não ao
relento, na fila para uma vaga no pré-escolar para os seus filhos tinha tocado
especialmente a sua sensibilidade.

Curiosamente
na Ramada, onde apenas há um jardim-de-infância público, e que tem uma longa
lista de espera também houve quem passasse noites sem dormir na esperança de
conseguir uma vaga para os seus filhos no jardim-de-infância da Paróquia da
Ramada, uma IPSS que presta um serviço excelente com preços mais acessíveis à
população.

Não
foi por altura da noite de passagem de ano. É a única diferença.

Ouvi
também com atenção o anúncio por parte do Senhor Engenheiro Sócrates que vêm aí
uns milhões – nos próximos dois anos – para investimento no pré-escolar. Como
não se vislumbram ao nível municipal qualquer plano para dar resposta às
carências de instalações do pré-escolar – pois temo que quando a escola dos
Apréstimos ficar pronta já não seja suficiente, e a escola do Bairro de São
Jorge tarda em ser construída – e perante o deserto de investimentos da Câmara
na Ramada à excepção de uma intervenção na estrada nacional 250-2, gostaríamos
de saber o que vai acontecer a uma freguesia que é a que mais cresce e onde
menos se investe.

Como
apostar na educação não é só construir escolas – o que dizer da piscina
municipal da Ramada “Prioridade para 2005” do então vereador Carlos Lourenço?

E
já agora, voltando às escolas, quando é que a Escola Básica do 2º e 3º Ciclo
Vasco Santana e a Escola Secundária da Ramada vão deixar de ser o local para
onde se enviam os alunos que não têm lugar, por exemplo, em Odivelas e que
estão por isso superlotadas?

Para
quando a construção de mais uma Escola Básica do 2º e 3º Ciclo em Odivelas que
ajude a descongestionar a grave situação vivida na Ramada?

É
também urgente reivindicar junto do Governo a solução para esta situação.

Falam,
falam, falam, mas….

Odivelas, 14 de Fevereiro
de 2008