Aumento da água

Em 2 anos, o PS aumenta a factura da água em mais de 18%

Pelo segundo ano consecutivo a gestão do PS na Câmara Municipal de Odivelas, escolhe ficar ligado a mais um aumento brutal da factura da água.

Sob a capa da manutenção das tarifas, na prestação de serviços de abastecimento de água e do tarifário das águas residuais, tenta-se disfarçar um aumento, desconforme e imoral das tarifas relativas à prestação do serviço de recolha de resíduos urbanos, onde o aumento é na ordem dos 36%.

Com estes aumentos na prestação do serviço de recolha de resíduos, vão os consumidores ver aumentar o valor das sua factura mensal.

No caso dos consumidores com consumos até 5m3 (como é o caso da grande maioria das famílias mono parentais), o acréscimo será de 10,10%.

No caso dos consumidores domésticos com consumos até 10m3 (como é exemplo a grande maioria das famílias de 3 elementos), deverá corresponder a um aumento de 7,45%.

Trata-se de aumentos muito superiores aos das taxas de inflação prevista para o ano de 2024, que se irá situar nos 3,5%.

Em 2 anos o PS aumenta a factura da água em mais de 18%.

É uma decisão que não tem em conta, mais uma vez, as dificuldades com que as pessoas estão confrontadas num quadro das incertezas económicas e sociais com que a população do País e a do Município de Odivelas, em particular, vivem.

A CDU entende que a sustentabilidade dos SIMAR não depende apenas, nem é a sua principal questão, da componente tarifária. Cabe à Câmara Municipal de Odivelas e de Loures a compensação e a cobertura dos valores gerados com base nas opções de política local, articulados com outros instrumentos, assumindo cada uma delas a responsabilidade pelas decisões tomadas do ponto de vista social de apoio às famílias e ás empresas.

No ano em que a Câmara Municipal de Odivelas apresenta o orçamento mais elevado de sempre, com 160 milhões de euros, havia margem para acomodar verbas e dessa forma não sacrificar mais as famílias e as micro, pequenas e médias empresas.

No entender da CDU o aumento do tarifário devia acompanhar apenas o valor da taxa de inflação prevista para 2024. Tal não foi o entendimento do PS e por isso a CDU votou contra a proposta de aumento do tarifário dos SIMAR.