Faz hoje 59 anos que José Dias Coelho, funcionário clandestino do PCP, artista militante e militante comunista, foi assassinado pela PIDE na rua que hoje tem o seu nome, em Alcântara.
A Organização da Cidade de Lisboa do PCP realizou hoje uma sessão evocativa do 59º aniversário do assassinato pela PIDE de José Dias Coelho, na Biblioteca de Alcântara, que contou com a poesia dos Dois de Palavra e com a música de Rui Galveias e Sofia Lisboa. Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, interveio na sessão recordando a vida de José Dias Coelho (https://www.pcp.pt/jose-dias-coelho-caiu-para-sempre-tecendo-armas-neste-combate-desigual-pela-liberdade-do-seu-povo)
No final, realizou-se um desfile pela Rua José Dias Coelho até à placa evocativa do assassinato, junto ao local onde o mesmo aconteceu, tendo sido depositada uma coroa de flores.
“José Dias Coelho caiu para sempre tecendo armas neste combate desigual pela liberdade do seu povo, pela democracia, pelos ideais do socialismo. A vida de um revolucionário chegou ao fim, mas não a luta que ele honrou com o seu exemplo de firmeza serena, de convicções e de carácter que nós, com orgulho, queremos guardar para sempre como património da nossa luta colectiva por um Portugal mais livre, mais justo e mais solidário.” (Jerónimo de Sousa, 19 de Dezembro de 2020)