Numa altura em que se prevê a manutenção e conservação dos espaços verdes com maior relevância na cidade de Lisboa passem a ser geridos por empresas privadas, o PCP manifesta a sua discordância.
A privatização destes serviços representará um gasto financeiro acrescido para CML e representará a não rentabilização dos 130 jardineiros da CML que poderiam assegurar a manutenção e conservação destes espaços, como actualmente asseguram.
Referimo-nos ao Parque Eduardo VII, Jardim Amália Rodrigues, Corredor Verde, Praça Afonso Albuquerque (Belém) e à área do Parque da Bela Vista que representam jardins monumentais e espaços verdes estruturantes na cidade sobre os quais António Costa sempre garantiu que a sua manutenção e conservação seria feita pelos jardineiros da CML.
A Escola de Jardineiros da CML que se encontra desativada, e que formava jardineiros para uma intervenção qualificada, garantido emprego a um número significativo de trabalhadores, numa altura em que o emprego é uma das maiores preocupações do país e de Lisboa, deveria ser reativada para que a cidade de Lisboa e os seus jardins pudessem contar com o contributo de trabalhadores especializados e integrados na Câmara, garantindo desta forma a manutenção deste serviço público.
No momento em que está a decorrer o processo negocial, entre a CML e os Sindicatos, de transferência de competências e de trabalhadores para as Juntas de Freguesia, o PS de António Costa na CML já está a entregar serviços a privados fazendo antever os objectivos futuros de António Costa com todo este processo.
Expondo esta situação, o PCP pretende relembrar que, em reuniões de câmara, os vereadores do PCP sempre se opuseram a este tipo de propostas que pretende desmantelar e entregar a privados áreas importantes dos serviços públicos da CML.