São vários os relatos que dão conta da falta de professores em vários estabelecimentos de ensino em diferentes agrupamentos de escolas de Lisboa, onde centenas de crianças não estão a ter aulas. Estão por contratar vários professores em falta, não apenas para suprir as falhas como também para recuperar défices criados com o ensino à distância no ano lectivo anterior.
Depois de um final de ano escolar atípico, resultante da pandemia, o governo anunciou a colocação antecipada dos professores, definindo com prioridade para os primeiros meses a recuperação e revisão da matéria do final do ano letivo, situação que fica comprometida com a ausência de professores em diferentes áreas, tais como o português, inglês, Historia, geografia ou tecnologias de Informação e comunicação.
A falta de pessoal docente decorre da política de desvalorização dos trabalhadores da Administração Pública, designadamente dos professores, provocando efeitos nefastos na escola pública em geral e na vida e na atividade profissional dos professores em particular.
A valorização profissional dos professores e educadores, garantindo os seus direitos e reforçando as suas condições de trabalho é condição imprescindível para a valorização da Escola Pública. PS, PSD e CDS têm sido os responsáveis por anos e anos de desvalorização da Escola Pública.
A proposta apresentada pelos vereadores do PCP, aprovada por unanimidade, deliberou instar o governo PS, e em particular o Ministério da Educação, à resolução urgente da adequada substituição dos professores em falta, indispensáveis ao bom funcionamento das escolas e ao aproveitamento e sucesso dos alunos, o que desde logo não se pode desligar da necessidade de valorizar as carreiras e condições de trabalho dos professores.
Foram sucessivos anos
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