A CDU levou novamente o grave problema da Travessa do Campo Santo, na Galiza, a reunião de Câmara. Os moradores encontram-se numa situação preocupante, provocada pelas deficientes condições de acesso às suas habitações. Uma situação que se agravou com as obras de ampliação do Colégio Senhora da Boa Nova que provocou o encerramento daquele que era o único caminho existente para aceder, de uma forma segura, às suas casas. Neste momento, os moradores apenas têm acesso às suas residências através de uma longa escadaria que não oferece as mínimas condições de segurança, pois a Câmara não se digna a realizar qualquer intervenção de melhoramento ou manutenção das mesmas. Questionado, uma vez mais, sobre o assunto, o Presidente da Câmara afirmou que os acessos são os possíveis, não demonstrando qualquer preocupação com estes munícipes e pondo a nu a grande incapacidade da maioria PSD/CDS, liderada por Carlos Carreiras, para resolver os problemas do município e para cumprir o objectivo central para o qual foram eleitos: servir as populações. A CDU não desiste a manterá o seu caminho na luta por uma mudança de políticas na Câmara de Cascais que melhor sirvam os interesses das populações.
Leia a intervenção do vereador Clemente Alves em reunião de Câmara:
“O problema da Travessa do Campo Santo, na Galiza, não é novo e a Câmara teima em ignorar as extremas dificuldades dos moradores deixando-os a viver em condições indignas. Condições que se agravaram com a ampliação do Colégio Senhora da Boa Nova que fechou o melhor acesso que havia para as suas casas. O único acesso agora existente é por uma longa e estreita escadaria, bastante inclinada, degradada e sem iluminação e que só não está em piores condições pela intervenção dos moradores. O anterior caminho, além de ter desaparecido com a ampliação do colégio, foi vedado com enormes penedos numa clara afronta aos moradores, na tentativa de os afastar daquele local. A segurança das pessoas que aqui vivem está claramente posta em risco, pelo que se torna urgente e necessário garantir uma melhor acessibilidade das pessoas às suas habitações, como para as forças de socorro e segurança. Com o actual acesso, em situação de emergência, os bombeiros terão extremas dificuldades em aceder às habitações para socorrer os seus moradores. Está a Câmara disponível para intervir naquela zona e resolver este problema?”