A Comissão de Trabalhadores da Carris (que editou um comunicado de apoio à greve geral) promoveu plenários em todas as Estações, onde foi aprovada por unanimidade a MOÇÃO que junto publicamos. |
O aumento do custo de vida, a redução do poder de compra dos salários em contraste com os escandalosos lucros dos grupos económicos e financeiros, o ataque aos contratos colectivos de trabalho e aos direitos neles consagrados, o desemprego, a precariedade crescente nas relações laborais e a política de destruição dos serviços públicos e das funções sociais do Estado na Saúde, Segurança Social e no Ensino, são, entre outras, responsáveis pela degradação das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores e o aumento vergonhoso das desigualdades e injustiças sociais.
As medidas que estão em desenvolvimento para implementação da flexigurança, representam o mais brutal ataque à estabilidade do emprego, já que tem como objectivo a liberalização do despedimento sem justa causa, ( em oposição à proibição consagrada na Constituição da Republica portuguesa), a precariedade, a desregulação dos horários de trabalho, a polivalência de funções e a redução dos salários, a troco de uma falsa promessa de protecção social.
O profundo ataque aos direitos e salários dos trabalhadores da CARRIS, consubstanciado na aplicação de horários de trabalho ilegais, no aumento da repressão disciplinar sem fundamento, no desrespeito pelos AE’s e na celebração de contratos a termo violadores da lei e do AE, são também faces da mesma política, que afectando os trabalhadores da CARRIS, também se faz sentir a nível nacional.
Neste contexto os trabalhadores da CARRIS, presentes no plenário decidem:
1.Prosseguir a luta pelo cumprimento integral dos AE’s e pela passagem a efectivos de todos os trabalhadores, que terminaram a formação e continuam contratados a prazo.
2.Exigir uma justa distribuição da riqueza, através da melhoria real dos salários e a defesa da contratação colectiva.
3.Rejeitar a flexigurança e as propostas de despedimento sem justa causa assim como a desregulação das relações de trabalho.
4.Reclamar a defesa e melhoria dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, nomeadamente na Saúde, Segurança Social e Ensino.
5.Aderir à GREVE GERAL, convocada pela CGTP/IN, para o dia 30 de Maio.
A MOÇÂO foi aprovada por unanimidade na Estação de Miraflores a 7/5/2007
A MOÇÂO foi aprovada por unanimidade na Estação da Musgueira a 10/5/2007
A MOÇÂO foi aprovada por unanimidade na Estação da Pontinha a 7/5/2007
A MOÇÂO foi aprovada por unanimidade na Estação de St. Amaro a 10/5/2007