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A DORL do PCP evocou, no dia 19, a memória de José Dias Coelho, «artista militante e militante revolucionário» assassinado pela PIDE há 45 anos. Cerca de 250 militantes concentraram-se junto ao local do crime, onde interveio Jerónimo de Sousa e assistiram, depois, ao lançamento da reedição da sua obra "A Resistência em Portugal". Está patente ao público, até dia 29, na Junta de Freguesia de Alcântara, a exposição «José Dias Coelho, artista militante e militante revolucionário». A exposição foi inaugurada na passada terça-feira, após a homenagem ao escultor comunista assassinado pela PIDE. Jerónimo de Sousa lembrou o «exemplo de vida vertical e dignidade revolucionária que os 45 anos que nos separam do seu brutal assassinato não conseguem apagar». E não conseguem apagar – prosseguiu – não apenas porque o «belo poema e a canção nos foi sempre interpelando e recordando que “a morte saiu à rua num dia assim” denunciando em toda a parte que “o pintor morreu”». Mas essencialmente porque «na memória da luta colectiva do nosso povo e do Partido Comunista Português, jamais o seu nome, a sua obra, a sua actividade revolucionária deixou de estar presente na luta que prosseguimos”», realçou o secretário-geral do PCP. |