«A dialéctica da história é tal que a vitória teórica do marxismo obriga os seus inimigos a mascararem-se de marxistas. O liberalismo, interiormente podre, tenta reanimar-se sob a forma de oportunismo socialista. Eles interpretam o período de preparação das forças para as grandes batalhas como uma renúncia a essas batalhas. A melhoria da situação dos escravos para a luta contra a escravatura assalariada é por eles explicada como uma venda pelos escravos a troco de uns tostões do seu direito à liberdade. Pregam cobardemente a «paz social» (isto é, a paz com o escravismo), a renúncia à luta de classes, etc. Têm numerosíssimos partidários entre os parlamentares socialistas, entre os diversos funcionários do movimento operário e a intelectualidade «simpatizante».»