Está em distribuição um comunicado da célula do PCP na TAP onde se alerta para os perigos que continuam “em cima da mesa” para a empresa e os trabalhadores. Depois de um plano de reestruturação que conduziu a despedimentos, cortes salariais, cortes na frota e na assistência em escala, o Ministro das Infraestruturas veio afirmar que admite conversações com interessados em entrar no capital da companhia, não descartando que um privado pudesse passar a ser accionista maioritário. Ainda vai mais longe dizendo que o futuro da TAP passa pela integração num grupo de aviação. Ao mesmo tempo que a União Europeia aconselha a TAP a ir mais longe, com novas medidas de redução da capacidade operacional e alienação de estruturas de apoio e em que a empresa já afirma que terão que haver cortes nos custos no que diz respeito à contratação colectiva. O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo na Assembleia da República sobre estas matérias.