Está em distribuição aos trabalhadores da TAP um comunicado da célula do PCP na empresa a denunciar a continuação de destruição de postos de trabalho e da chantagem feita aos trabalhadores. A pressão sobre os trabalhadores da TAP atingiu um nível nunca visto, com a Administração, depois de ter estendido o prazo ao programa de “medidas voluntárias”, estar agora a chamar de forma dirigida aos Recursos Humanos determinados trabalhadores para poder “encostá-los à parede”. Este procedimento não é mais que a tentativa de despedimentos encapotados. A TAP num ano de pandemia já perdeu cerca de 2500 trabalhadores e a administração afirma que devem sair mais 400/500. Num contexto em que se prevê um significativo aumento do número de voos, com as medidas tomadas de combate à situação pandémica, a TAP continua no caminho de fazer sair trabalhadores, havendo já áreas em que o seu número é manifestamente insuficiente para o acréscimo de trabalho que se vislumbra. Qual o objectivo do Governo e da administração da TAP? Será o de transformar uma empresa estratégica para o País numa qualquer sucursal de uma multinacional do sector aéreo, como é há muito o objectivo da União Europeia?