Na Audição realizada dia 6 de Março participaram as Comissões de Trabalhadores da CP, da Medway (ex-CP Carga) e da IP, bem como um vasto conjunto de Sindicatos: FECTRANS, SNTSF, SMAQ, SFRCI, APROFER, SINAFE. Ficou patente que a segurança e fiabilidade da operação ferroviária deixou de ser há largos anos uma verdadeira prioridade para o poder político, substituída por preocupações economicistas que dão prioridade à mercantilização do transporte e à criação de condições para o aumento de lucros para o capital privado. O PCP assumiu o compromisso de avançar com iniciativas concretas nesta matéria, seja em torno do processo de alteração do RGS (Regulamento Geral de Segurança, onde pretendem levar a tripulação mínima a um trabalhador por comboio), seja combatendo a extinção do Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários (GISAF) e a fusão da REFER com as Estradas de Portugal, seja combatendo a desertificação das estações e o desinvestimento no material circulante e na infraestrutura, seja em torno das múltiplas questões trazidas à Audição e que merecem ser tratadas.