A greve convocada pelas estruturas sindicais da REFER – e apoiada pela sua Comissão de Trabalhadores – está a traduzir-se numa enorme jornada de luta contra a destruição da REFER no quadro da «fusão» com as Estradas de Portugal, que como o própriio Governo já reconheceu vai implicar a privatização de sectores, a venda de património ao desbarato, milhares de despedimentos e a degradação da ferrovia nacional colocando o país nas mãos dos grupos monopolistas do sector e das multinacionais. O impacto da greve seria ainda maior se não fosse a imposição de serviços mínimos. O PCP está activamente solidário com os ferroviários em luta e com as suas justas reivindicações.