A extraordinária adesão dos trabalhadores da Carris à greve geral, superior a 80%, obrigou a administração a recorrer à polícia para forçar a violação da lei e das próprias decisões dos tribunais arbitrais. Foi uma actuação desesperada de um governo e uma administração que forçaram a polícia a impôr pela força a saída de autocarros conduzidos por trabalhadores ameaçados de despedimento e como se fossem dos serviços mínimos mas contrariando as próprias decisões dos tribunais. Como já vem sendo costume, foram os piquetes de greve quem defendeu a lei perante uma polícia «com ordens para cumprir!».