Sob a capa de um “Plano de Recapitalização”, que os Trabalhadores desconhecem, tudo é feito para descaracterizar e diminuir a influência da Caixa Geral de Depósitos no sistema financeiro.
A venda de património da CGD tem sido uma constante desde a venda da Fidelidade, passando por vário património imobiliário e a intenção de encerrar a atividade no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, país com o qual Portugal tem um relevante envolvimento na área das exportações;
Foi abandonado o princípio de existir uma agência da CGD em todas as sedes de concelho e assistimos ao encerramento de agências prejudicando gravemente populações locais e deixando à banca privada oportunidades de implantação;
A diminuição dos quadros de pessoal na CGD, quer nos serviços centrais quer na rede comercial, tem vindo e está a ser feita, sobretudo recorrendo ao assédio sobre os trabalhadores. O recente programa de pré reformas, dito voluntário, mais não tem por objetivo que coagir alguns trabalhadores a aceitar tal ditame, sob pena de “se não aceitar vai ser pior”…
Na CGD, particularmente na rede comercial, o assédio atinge o auge com a imposição de objetivos irrealistas e pressões para o prolongamento do horário de trabalho sem remuneração;
A Administração da CGD cria um “Prémio de Caixa Excelência” para atribuir um voucher de um fim-de-semana a 20 dos mais de 8000 trabalhadores, ao mesmo tempo que recusam carreira profissional e aumento de salário a todos… Com a atual política da Administração da CGD, tudo indica que os Serviços Sociais poderão estar a prazo…
A célula do PCP na CGD defende:
– A CGD como empresa com 100% capital público, como referência no Sector Bancário, nacional e internacional, garantindo o apoio á economia nacional e o acesso a serviços bancários de qualidade às populações, com uma gestão integra, honesta e dedicada à causa pública;
– Aplicação imediata de todo o clausulado constante dos Acordos de Empresa, nomeadamente no que concerne à carreira profissional e às remunerações dos Trabalhadores;
– Valorização das carreiras profissionais e atualização das tabelas salariais, quer na CGD quer nas Empresas do Grupo;
– Reposição da dotação dos Serviços Sociais, anulando os “cortes” implementados desde Dezembro de 2013 pela Gestão da CGD;
– Recusa de qualquer manipulação da contagem de tempo dos Trabalhadores para efeitos de promoção;
– Exigir que todas as medidas de pessoal tenham aplicação universal na CGD
HÁ QUE LUTAR E REVERTER A ACTUAL POLÍTICA DE DESTRUÍÇÃO DA CGD