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Vigilantes do Hospital Amadora-Sintra, alvo de grande injustiça

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Aproximadamente 50 trabalhadores da Prosegur, que garantiam a segurança das instalações do Hospital Amadora-Sintra, estão em casa sem receber ordenado, alvos de uma transmissão de posto de trabalho fraudulenta, da qual as duas empresas envolvidas Noite e Dia e Prosegur, cada uma à sua maneira pretendem fugir à responsabilidade.
Um delegação do PCP esteve na ação de protesto convocado pelo STAD, em frente ao hospital Amadora-Sintra, no passado dia 30 de Novembro. Tivemos conhecimento da situação e das dificuldades que estes trabalhadores estão a passar.
Em outubro, foi comunicado pela prosegur que iria ocorrer a transmissão de estabelecimento destes trabalhadores para a empresa Noite e Dia, empresa que ganhou o concurso. Em novembro quando os trabalhadores se apresentaram para trabalhar no seu local de trabalho os postos já estavam ocupados por uma equipa da Noite e Dia.
Estes trabalhadores viram-se sem posto de trabalho, sem terem efetivamente sido despedidos, e portanto, sem receberem indemnização da empresa, nem direito a carta para o subsídio de desemprego. Estando já no final do mês sem um resolução à vista, a chegada as épocas festivas, vêem trazer prendas muito amargas para estes trabalhadores.

Ninguém está isento de culpas neste processo
Em primeiro lugar o Estado e os seus respetivos ministérios, que continuam optar por empresas que apresentam o menor preço, não olhando a precarização das relações laborais que esta prática provoca. Ainda à bem pouco tempo, a ministra do trabalho desautorizada pela empresa comansegur, cujo resultado final foi o cancelamento do contrato com esta empresa (Diário de noticias, 30 Novembro 2020) num processo semelhante a este, de transmissão do posto de trabalho.
A Prosegur, porque à semelhança do que tem acontecido em muitos destes processo de transmissão, chantageia os trabalhadores a aceitar ou a porta da rua, ou então postos complicados. Eé tambem responsavel por encaminhar os seus 50 trabalhadores para uma transmissão que na verdade não ocorreu, era evidente que a empresa Noite e dia não tinha intenção de ficar com os vigilantes da Prosegur.
A Noite e Dia, por não estar a cumprir o código de trabalho, não garantindo a transmissão do posto de trabalho, baseando-se num contrato coletivo de trabalho, cujo estes trabalhadores não assinaram. Ficando claro que esta mesma empresa não pretende pagar em conformidade aos seus trabalhadores, práticas comuns no sector, que através através da desregulação dos horários e do não pagamento do trabalho suplementar em conformidade com a lei.

Já os vigilantes os únicos que não foram ouvidos deste processo são os que se encontram atualmente numa situação muito complicada, sem vencimentos. O PCP, solidariza-se com estes trabalhadores, e comprometesse em engrossar as vozes de protesto e do justo descontentamento.