As trabalhadoras do refeitório TAP demonstraram no dia 8 de maio mais uma vez uma grande atitude e firmeza ao deslocarem-se para fora das instalações e concentrarem-se á porta de serviço da empresa TAP para poderem participar no plenário convocado pelo sindicato de hotelaria sul, porque os seus representantes sindicais são impedidos pela TAP de entrarem nas instalações para realizar uma reunião plenária com as mínimas condições e para que as trabalhadoras possam denunciar, organizar e combater no seu local de trabalho a exploração que estão a ser vitimas por parte da empresa concecionária EUREST, que após o mês de Fevereiro de 2018 ter ganho a concessão do refetório da TAP tomou de imediato a medida de cortes na retribuição de todas as trabalhadoras, sendo que esses valores sempre fizeram parte do seu rendimento mensal, prémio de assiduidade de 12,00€ mensais e pagamento dos valor da hora noturna a partir das 20:00h em conformidade com o Contrato coletivo aplicável. Após varias tentativas por parte das trabalhadoras no local de trabalho e com promessas verbais pelo representante da entidade patronal que os cortes iriam ser repostos no final de Março de 2018, e até á presente data nada foi concretizado, as trabalhadoras em plenário mandataram os seus representantes sindicais para até ao final do corrente mês exigir junto da EUREST a reposição com retroatividade ao mês de Fevereiro do despojo a que todas foram sujeitas, sendo que, não havendo reposição as trabalhadoras aprovaram greve, com data a marcar no final do mês de Maio ou inicio de Junho.