30 de Maio – Dia de luta
MUDAR DE POLÍTICA PARA UMA VIDA MELHOR
Em todo o país como no sector das Telecomunicações, há razões de sobra para que os trabalhadores independentemente da idade ou do vínculo laboral adiram à GREVE GERAL, convocada pela CGTP-IN, para o dia 30 de Maio.
GREVE GERAL
A ofensiva do patronato e do governo é contra os direitos dos trabalhadores e outras conquistas sociais e laborais, está orientada para a liquidação dos serviços públicos e para a alienação das responsabilidades do Estado em áreas sociais essenciais, com repercussões nas condições de vida dos trabalhadores, das populações e do próprio regime democrático.
GREVE GERAL
A legislação agora aprovada pelo governo PS/Sócrates sobre o trabalho temporário – que promove o trabalho precário – e a anunciada aplicação no nosso país do conceito de «flexigurança» entendida como um conjunto de normas destinadas a ampliar as possibilidades de o patronato despedir com inteira impunidade, de impor arbitrariamente alterações nos horários de trabalho, remunerações, vínculos e carreiras – são parte integrante da assumida intenção do governo de desregulamentação da legislação laboral e de um processo destinado a favorecer a intensificação da exploração dos trabalhadores e ampliar ainda mais o volume de lucros que os grandes grupos económicos e financeiros apresentam.
GREVE GERAL
Os resultados agora conhecidos por alguns dos mais importantes grupos (os cinco principais bancos nacionais, juntamente com a EDP, PT, Galp e Sonae) com lucros superiores a 5,3 mil milhões de euros em 2006, mais 14,4% do que em 2005 – chocam com o aumento da pobreza, as crescentes dificuldades e desigualdades e com as gritantes injustiças sociais existentes.
GREVE GERAL
No sector das TELECOMUNICAÇÕES nomeadamente nas empresas do Grupo PT, Vodafone, Óptimos, Novis, Anacom e nos Call Center, existem muitas razões para os trabalhadores aderirem à GREVE GERAL e reclamarem os seus direitos adquiridos que permanentemente estão a ser retirados, em particular às novas gerações, com destaque para;
– a limitação à liberdade da actividade sindical pela via da precariedade laboral e trabalho sem direitos;
– a imposição de baixos salários com importantes parcelas destes pagos contra factura e senhas de compras em estabelecimentos de interesse da empresa;
– a intensificação dos ritmos de trabalho e escutas para avaliação do desempenho do trabalhador;
– a falta de condições, de higiene e segurança, assim como a inexistência de espaços de convívio.
Se a estes aspectos acrescentarmos a diminuição dos salários reais, as alterações introduzidas no plano de carreiras, a formação de uma bolsa de trabalhadores “excedentários” na PTC, a discriminação salarial, concluímos que são muitas e justificadas as razões para os trabalhadores do sector aderirem em força à GREVE GERAL.
O Partido Comunista Português exorta os trabalhadores a participarem de forma activa e combativa de modo a que a GREVE GERAL constitua um grande êxito na luta por uma nova política que dê resposta aos problemas, direitos e aspirações dos trabalhadores e do Povo Português.
Para mudar de rumo e exigir uma nova política vamos todos fazer
GREVE GERAL contra:
A precariedade
A flexigurança
O desemprego
Por mais justiça social, melhores salários e uma vida digna para quem trabalha.
Dia 30 de Maio
DOS À GREVE GERAL
Maio.2007
A Coordenadora Regional do PCP para o sector
Das telecomunicações