O PCP, através dos seus deputados à Assembleia da República, confrontou o governo com alguns dos problemas que os trabalhadores do call center da Accenture que prestam serviço à Galp sentem no seu dia-a-dia. No requerimento pode ler-se: “
“Estes trabalhadores prestam serviço à Galp, através da Accenture, sendo na verdade contratados pela Randstad. Verificamos aqui várias contrações e subcontratações de serviço, sendo que quem fica prejudicado é sempre o trabalhador.
Estes trabalhadores auferem o salário minimo nacional como salário base, tendo alguns um prémio adicional de assiduidade ou produtividade, atribuído através de critérios altamente subjectivos. (…) Na verdade, o recurso à prestação de serviços para a grantia de necessidades permanentes da GALP, representa um recurso à precariedade com o objectivo de impor aos trabalhadores subcontratados menos direitos e salários muito abaixo do que os trabalhadores que integram o quadro da GALP. (…)”