«Ser-nos-á alheio a nós, proletários grão-russos conscientes, o sentimento de orgulho nacional? Naturalmente que não! Amamos a nossa língua e a nossa pátria, fazemos o máximo para que as suas massas trabalhadoras, (isto é, 9/10 da sua população) se elevem a uma vida consciente de democratas e socialistas. Causa-nos a maior dor ver e sentir a que violências, opressão e vexames submetem a nossa bela pátria os verdugos tsaristas, os nobres e os capitalistas. Nós orgulhamo-nos de que essas violências tenham provocado resistências entre nós, entre os grão-russos, de que entre estes se tenham destacado um Radíchtchev, os dezembristas, os revolucionários raznotchintsi dos anos 70, de que a classe operária grã-russa tenha criado em 1905 um poderoso partido revolucionário de massas, de que o mujique grão-russo tenha começado ao mesmo tempo a tornar-se um democrata, tenha começado a derrubar o padre e o latifundiário.»