«Um ano de desagregação, um ano de confusão política e ideológica, um ano de extravio do partido está para trás de nós. O número de membros de todas as organizações do partido baixou, algumas – precisamente as que tinham menos proletários – desagregaram-se. As instituições semilegais do partido criadas pela revolução sofreram fracasso sobre fracasso. Chegou-se a um ponto em que alguns elementos do partido, sob a influência da desagregação, se interrogaram sobre se se devia manter o partido socialdemocrata tal como era antes, se se devia continuar a sua obra, se se devia passar outra vez à clandestinidade e como o fazer; a esta questão a direita extrema deu uma resposta no sentido da legalização a qualquer preço, mesmo ao preço da renúncia aberta ao programa, à táctica e à organização do partido (a chamada corrente liquidacionista). A crise foi indubitavelmente não apenas organizativa, mas também ideológico-política.»