«Os marxistas, diferentemente dos anarquistas, reconhecem a luta por reformas, isto é, por melhorias na situação dos trabalhadores que deixam como antes o poder nas mãos da classe dominante. Mas, ao mesmo tempo, os marxistas travam a luta mais enérgica contra os reformistas, que directa ou indirectamente limitam as aspirações e a actividade da classe operária às reformas. O reformismo é um logro burguês dos operários, que permanecerão sempre escravos assalariados, apesar de determinadas melhorias, enquanto existir a dominação do capital.»
«Nós não somos reformistas – escreveram os liquidacionistas de Petersburgo – pois não dissemos que as reformas são tudo, que o objectivo final não é nada; nós dissemos: movimento em direcção ao objectivo final; dissemos: através da luta pelas reformas rumo à plenitude das tarefas fixadas.»