100 mil pessoas ocuparam as ruas de Lisboa durante longas horas, enfrentando o aparato policial. Às cargas brutais da polícia e às rajadas de metralhadora responderam com pedras, arrancadas do pavimento, e com postes de sinalização, dispersando num lado para se reagrupar no outro. Neste confronto, o jovem operário comunista Estevão Giro é morto por uma carga policial. As comemorações do 1.º de Maio estendem-se a todo o País em importantes jornadas de luta que terão continuidade, particularmente no Sul. Em Aljustrel, o jovem mineiro António Adângio é assassinado pela GNR. |
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