Na passada quinta-feira, dia 13 de Fevereiro, a Direcção da Organização de Lisboa do PCP promoveu uma reunião de quadros sobre o reforço da organização do Partido nas empresas e locais de trabalho. O salão do CT Vitória encheu para discutir colectivamente como levar à prática a prioridade de trabalho definida para 2014, reforçar a organização partidária nos locais onde a luta de classes se trava com maior intensidade.
Participaram trabalhadores comunistas de diversos sectores de actividade, público e privado, activistas sindicais e camaradas reformados que mantém tarefas em células de empresa ou sectores profissionais.
Operários, empregados do comércio, vigilantes, trabalhadores dos transportes, da saúde, intelectuais, da administração local e pública, entre várias outras áreas de actividade, discutiram e denunciaram a repressão do grande patronato, os despedimentos, processos disciplinares, perseguições nas empresas e das consequências desastrosas das medidas do Governo PSD/CDS-PP na vida dos trabalhadores, o desemprego como arma para pressionar a baixa dos salários, o brutal aumento da precarização das relações laborais, o roubo de direitos arduamente conquistados.
Ficaram claras as medidas a tomar, reforçar a organização partidária, recrutar os homens e mulheres que mais se destacam na luta, levar o Avante! aos trabalhadores, melhorar o trabalho de propaganda, disponibilizando informação de classe aos trabalhadores, ser criativo na concretização da necessidade do aprofundamento da discussão colectiva, mas também o necessário contacto com todos os militantes do Partido, mesmo que individualmente.
Armindo Miranda, da Comissão Política do Comité Central, na intervenção que encerrou os trabalhos da reunião lembrou que o Partido Comunista Português nasceu no seio da classe operária e dos trabalhadores, dos seus elementos mais conscientes e combativos. Relembrou momentos históricos da construção do Partido, da importância que a luta concreta nas empresas e locais de trabalho teve no derrubamento do fascismo. Concluindo, que a célula de empresa, como mais importante organização de base do Partido, só está à altura do seu papel histórico se estiver lado a lado com os trabalhadores, ouvindo, esclarecendo, mobilizando, reforçando a unidade de quem trabalha na luta pelos seus legítimos interesses.