Sobre a Condenação em Tribunal de um Dirigente Sindical

Perante a condenação em Tribunal de um dirigente do Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul
a 75 dias de prisão pelo exercício das suas responsabilidades sindicais
na defesa dos direitos dos trabalhadores da empresa Pereira da Costa na
Amadora, o Executivo da Direcção da Organização Regional de Lisboa do
PCP manifesta a sua total e activa
solidariedade para com este dirigente e com os trabalhadores da empresa Pereira da
Costa, e a sua confiança que a continuação e intensificação da luta é a resposta que melhor defende os direitos destes trabalhadores e de todo o nosso povo.

Sobre a Condenação em Tribunal do Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores  da Construção Civil

Perante a condenação em Tribunal de um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul a 75 dias de prisão pelo exercício das suas responsabilidades sindicais na defesa dos direitos dos trabalhadores da empresa Pereira da Costa na Amadora, o Executivo da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP afirma:

1.É de todo inaceitável que um dirigente sindical ou qualquer trabalhador possa ser condenado em tribunal por exercer o direito constitucional de se manifestar e defender os direitos dos trabalhadores.

2. Este caso é demonstrativo da opção de classe que alastra no seio da justiça portuguesa e que está bem patente em todo o processo que envolve a empresa Pereira da Costa e a heróica luta dos seus trabalhadores, pois perante as consecutivas ilegalidades e incumprimentos cometidos pela empresa os seus responsáveis seguem impunes, enquanto o sistema judicial aperta o cerco aos trabalhadores e aos seus representantes.

3.A condenação do dirigente sindical João Serpa, bem como outras várias e diversificadas tentativas de  restrição da liberdade sindical inserem-se, claramente, num enquadramento muito mais vasto de ataque à Liberdade e a Democracia para o qual o PCP tem alertado e contra o qual se bate energicamente. A  Marcha-Liberdade e Democracia, convocada pelo PCP, para a tarde do dia 1 de Março em Lisboa vê assim reforçados os seus motivos e constitui um elemento importante nesta batalha, pelo que o Executivo da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP renova o apelo a um forte e militante empenhamento na mobilização  de todos os comunistas e democratas para nela participarem e assim afirmarem o seu veemente protesto.

O Executivo da DORL do PCP manifesta ainda a sua total e activa solidariedade para com o dirigente em causa e o Movimento Sindical Unitário, assim como para com os trabalhadores da empresa Pereira da Costa, na certeza de que a luta é justa e que a sua resistência e combatividade tem constituído um verdadeiro exemplo de força e confiança para milhares de trabalhadores e como tal se torna um alvo do capital e da politica de direita, agora praticada pelo PS, que lhe é subserviente.