A Coordenadora CDU Alverca na sua declaração de 27 de Novembro denuncia que “É preocupante a forma como a maior freguesia do Concelho de Vila Franca de Xira é gerida pelo PS. A Junta de Freguesia de Alverca, porque trabalha sem projecto e sem a participação das populações, desenvolve uma gestão desatenta em relação aos principais problemas e aspirações dos munícipes”.
É preocupante a forma como a maior freguesia do Concelho de Vila Franca de Xira é gerida pelo PS.
A Junta de Freguesia de Alverca, porque trabalha sem projecto e sem a participação das populações, desenvolve uma gestão desatenta em relação aos principais problemas e aspirações dos munícipes.
As promessas de tornar a cidade mais verde e limpa não passaram disso mesmo. Hoje, a cidade de Alverca encontra-se mais suja e existe uma diminuição na construção de espaços verdes ou de desafogo entre prédios. Os passeios e o espaço público em geral têm-se degradado, como é o caso do abandono da zona antiga de Alverca.
A construção de parques de estacionamento, nomeadamente para o Bom Sucesso, continua a marcar passo, apesar das sucessivas aparições da máquina publicitária PS em momentos pré-eleitorais, como é o momento actual. O trânsito continua caótico e subsistem dúvidas da maioria PS relativamente à construção e ao traçado de uma verdadeira variante à EN10. Ao mesmo tempo prevêem-se mais áreas de construção habitacional em áreas sensíveis, onde se deveria limitar a construção, como se viu na discussão da revisão do PDM, em oposição a uma correcta política habitacional e de ordenamento da freguesia.
Depois de muita pressão das populações, sempre com a CDU ao seu lado, vimos surgir algumas obras que são de importância extrema na freguesia de Alverca. Assim, depois de muita insistência da CDU, a Câmara Municipal avançou na concretização de algumas obras no talude da Rua 9 de Agosto, na requalificação do Adarse e na zona do Brejo.
O comércio local bate-se com enormes dificuldades, ao mesmo tempo que se assiste ao apoio dado pelo executivo PS ao aparecimento de superfícies comerciais de grande dimensão, o que levará ao agravamento da já débil situação das pequenas empresas locais. Sobre isto, a CDU
já se manifestou, posicionando-se a favor de políticas que façam regressar o equilíbrio entre comércio tradicional e as unidades comerciais de grande dimensão, em moldes de oferta
adequados às verdadeiras necessidades e aspirações da freguesia e das populações que a visitam.
O Parque de Exposições, Feiras e Lazer continua no segredo dos deuses, sendo mais que provável que não passe de uma promessa não concretizada por parte do PS, apesar dos compromissos públicos.
Culturalmente, somos confrontados com um esvaziamento da oferta, o que se estranha numa freguesia rica em associativismo, talentos e agentes culturais.
Em Alverca, a obra visível do PS, em três anos de mandato, distinguiu-se pelo ilusório, pelas obras decorativas e de fachada. O essencial ficou por fazer e não há perspectiva de mudança de paradigma se a actual gestão não for substituída.
A CDU vai bater-se por obras e mudanças responsáveis para o próximo orçamento da Junta de Freguesia, dos quais se destaca como prioridade:
– A revalorização do estatuto e das condições de trabalho dos trabalhadores da autarquia;
– O reforço de meios públicos para a limpeza e higiene da freguesia;
– A manutenção e criação de mais áreas de lazer e jardim;
– O empenho na promoção de vida cultural ao longo de todo o ano;
– A implementação de soluções de acessibilidade e mobilidade, com destaque para a variante de Alverca;
– A criação de um diálogo e trabalho profícuos com as entidades escolares e associativismo solidário;
– O combate à crescente degradação de condições de vida e de pobreza extrema, em articulação com entidades do terreno;
– A defesa de política de saúde pública em Alverca, com o S.N.S., através da eliminação progressiva da lista de utentes sem médico de família;
– O pugnar pelo alargar da coroa do passe social, abrangendo também os utentes de transportes públicos da freguesia de Alverca;
– O apoio à valorização do comércio tradicional;
– O apoio à criação de postos de trabalho de proximidade residencial, defendendo a manutenção das actuais áreas industriais e económicas e a instalação de novas empresas.