O Governo e a Administração dos CTT têm vindo a executar uma política de destruição da rede de Estações dos CTT, tendo como objectivo a privatização deste serviço público. Desde Janeiro de 2013, já foram encerradas 110 Estações em todo o país. No Concelho de Sintra foram já encerradas, no decorrer do último mês, as Estações de Colares e Tapada das Mercês.
A estação de Correios da Barota faz, também, parte da lista de Estações dos Correios que a Administração dos CTT quer encerrar!Não podemos deixar que isto aconteça!
AO ENCERRAMENTO DA ESTAÇÃO DE CORREIOS DA BAROTA DIZEMOS NÃO!
Alegando menos encargos para os interessados na compra dos CTT, o Governo e a Administração assumem que estão a trabalhar no sentido da privatização e estão a encerrar dezenas de Estações, deixando as populações longe deste serviço que sempre foi de proximidade.
Esta política é demonstrativa da falta de respeito pela população e pelos funcionários dos CTT que vão ser colocados nas poucas estações que restarem abertas, como excedentários, para facilitar o seu futuro despedimento, e é demonstrativa da incoerência que tanto caracteriza este Governo – querendo privatizar os CTT, que sempre foram lucrativos.
O encerramento da Estações dos CTT traz consequências graves para a população, significando uma diminuição das condições de vida. As alternativas apresentadas não satisfazem as necessidades da população ter serviços de proximidade, nem oferecem segurança, principalmente para os idosos levantarem as suas pensões.
A população é apanhada de surpresa, uma vez que os encerramentos não são informados à população e acontecem de um dia para o outro.
A CDU está ao lado das populações nesta luta e é contra a privatização deste serviço público.
A CDU apela às populações que mantenham a sua justa luta pela reabertura das estações encerradas, pela exigência do cancelamento dos encerramentos das Estações dos CTT e pela suspensão do processo de privatização dos CTT.
A CDU continuará a lutar pela manutenção das Estações dos CTT, na rua e na sua intervenção ao nível da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, onde os seus eleitos continuarão a intervir e a lutar pela sua manutenção.