Os trabalhadores da Printer Portuguesa estiveram neste dia 17 de Março a realizar uma greve de 24 horas, em defesa dos seus direitos. Pelo aumento do salário que a empresa recusa há 9 anos, em defesa da contratação colectiva, contra a alteração unilateral do horário de trabalho. Assinalando o seu protesto estes trabalhadores estiveram concentrados à porta da empresa, onde uma delegação do PCP esteve também presente para lhes levar a sua saudação e activa solidariedade.
A delegação do PCP composta, entre outros, pelo Vereador do PCP na CM Sintra Pedro Ventura e pela Deputada do PCP na Assembleia da República Ana Mesquita pode ouvir de viva voz os vários exemplos do agravamento da exploração nesta empresa, desde os baixos salários à supressão dos turnos que impõe a estes trabalhadores um corte de entre 15 a 25% no salário e ainda lhes aumentou o horário de trabalho em meia hora diária, de forma unilateral e sem qualquer processo negocial ou de consulta. Neste sentido, e uma vez que a participação à ACT sobre o incumprimento das obrigatoriedades da contratação colectiva e da lei geral de trabalho feita pelos representantes destes trabalhadores no início de Janeiro continua sem resposta, a deputada do PCP teve oportunidade de apresentar, no próprio dia deste protesto, uma pergunta ao Ministério do Trabalho para saber que diligências vai o Governo encetar para que a Autoridade para as Condições do Trabalho cumpra com as suas obrigações. A luta dos trabalhadores da Printer pelos seus salários, rendimentos e na defesa da contratação colectiva não é de hoje, tem sido feita de várias jornadas de resistência e unidade: é pois justo que lhes reafirmemos que, como sempre que está em causa a defesa e conquista de direitos e justas reivindicações dos trabalhadores, podem e poderão continuar a contar com o PCP.
